13/11/2008

o olho do furacão

Estamos vivos.

Atolados, mas vivos.

Foi necessário dar uma pausa nos planos, visitas, degustações e afins.

Primeiro porque já vimos quase todas as opções. Segundo, porque agora a questão da grana tem que ser resolvida, ou o resto não anda. Terceiro, porque tudo mais está consumindo tempo: semestre da UnB (com direito a pré-projeto de TCC e afins) para a Lindinha, fim de semestre no IESB (com direito a leituras e releituras de 10 projetos de TCC) para mim, a correria natural de fim de ano para os dois (por que fim de ano é tão corrido?), mil projetos e coisas que pintaram e precisam ser postos em movimento, etc.

2008 foi um ano meio estranho, corrido, atípico e cheio de coisas inusitadas. Foi bom, também; não dá para negar que aconteceram coisas legais (como o início desses planos de casamento, por exemplo :) Mas estamos correndo para "passar a régua" e resolver tudo para voltarmos nossa concentração para a Vila Patrícia, o quiosque de Wii, as danças e tudo mais.

Com direito, se der, a uma escapadinha a Pirinópolis (ou seria Pirenópolis?) para recarregar as energias debaixo da cachoeira, que ninguém é de ferro.

13/10/2008

a aliança rebelde (ou a senhora dos anéis) (*)


(*) a citação nerd foi inevitável :)

Antes de mais nada: a demora nos últimos posts é responsabilidade do início de semestre na UnB para a Lindinha e da quantidade de orientandos que estou administrando este semestre. Ou seja: apesar da falta de grana, excesso de trabalho, escassez total de tempo e alguns probleminhas administrativos (sobre os quais a Lindinha deve fazer um post assim que conseguir), continuamos em frente com os planos do casório. Para a alegria, aliás, da efuziva torcida que tem mantido o cheer-leadering nos scrapbook do Orkut (valeu Kimi e Cris!).

Eu e Lindinha andamos olhando alianças por aí ("por aí" entenda-se internet) desde o início do processo. Na verdade foi uma ds primerias coisas sobre as quais falamos (logo após a lista de convidados). Estivemos avaliando opções, como lojas em Sampa que vendem online ou falar com o ourives amigo do casal com quem conversamos durante a degustação na Mansão Mizuno. Aí calhou de (há cerca de mês e meio) estarmos almoçando no Parkshopping numa tarde de sábado e resolvermos dar uma olhada em algumas lojas para ver modelos e assuntar preços.

Nós sempre comentamos entre nós ou com amigos o eternno problema de atendimento aqui em Brasília, e como algujns estabelecimentos não enxergam o impacto que um bom (ou mais ainda , um mau) atendimento tem na relação com clientes potenciais. Nesse dia especificamente passamos por três lugares com trêsníveis distintos de atendimento: excelente, mediano e péssimo.

Nossa primeira parada foi a H. Stern. Lojas como a H. Stern costumam assustar certos clientes não costumazes (especialmente aqueles que como eu andam de jeans e sandália & low budget), mas surpreendentemente o clima refinado do local trazia mais aconchego que desconforto. Uma funcionária nos recepcionou com simpatia surpreendentemente genuína e honesta, explicando que estavam com poucos funcionários por causa da hora de almoço e pedindo nossa compreensão para aguardar um pouco até que alguém pudesse nos atender. Minutos depois chegava uma simpática senhora com ares de gerente (Ana Mariah era seu nome) que sorridente nos ofereceu um capuccino e nos convidou a sentar para ver alguns modelos.

E durante cerca de 45 minutos ela nos mostrou alianças, falou sobre o design diferenciado, contou um pouco da história da H. Stern e - sem abalar o tom simpático por um segundo sequer, mesmo após saber que só estávamos olhando naquele dia - nos deu todas as informações necessárias para que tomássemos a decisão de compra (a aliança pela qual nos apaixonamos, by the way, é essa no início do post).

Em seguida fomos a outra loja que de tão mediana me escapa até o nome. Atendentes educados, designs comunzinhos, ok mas "só ok" mesmo. Só me lembro que o preço era uns 40% menos que o da H. Stern - e nem isso me animou a comprar lá.

Para finalizar, passamos pela Vivara. Paramos em frente à vitrine e demorou perto de um minuto para que alguém se dignasse a aparecer para nos atender. "Boa tarde (sorriso Scotch Mount 3M). Estão procurando o que?" "Alianças." "Ah, o que temos são essas aí.".

Ah. o que temos são essas aí.

Ficamos olhando para as alianças (que na verdade fugiam mesmo do que queríamos, porque eram super tradicionais) e somente quando esboçamos uma saída á francesa a atendente pareceu tentar demonstrar algum interesse, e soltou um "Se vocês quiserem, podemos sentar à mesa para vocês verem melhor" - e o tom era de uma má vontade tão óbvia que quase dava para escutar nas entrelinhas: "olha, se vocês quiserem muito eu páro de fazer whatever-seja-lá-o-que-estou-fazendo, mas vocês têm que garantir que vão levar algo para eu não perder meu tempo".

E depois as pessoas não sabem por que muitas vezes preferimos gastar o dobro numa loja que atende bem.

E a busca continua. Mesmo orque ainda precisamos levantar muita grana. Mas garanto que se eu tivesse dinheiro em mãos, quem teria levado uma bela comissão de vendas teria sido a simpática Ana Mariah.

Off-topic: na semana retrasada fomos a várias concessionárias para a Lindinha pesquisar preços de carro. Em uma delas, um vendedor fez uma proposta acima dos orçamentos que tínhamos recebido pelo mesmo modelo, garantindo que era o melhor preço de mercado. Quando confrontado com a informação de que um concorrente tinha oferecido por telefone (ou seja, sem negociação téte-a-téte) um preço bem melhor, ouvimos a seguinte pérola:

"Ah, mas é porque esse vendedor deve estar querendo MUITO fazer essa venda".

Ah, ok. Legal saber que ele, vendedor que ganha comissão, não estava querendo vender tanto assim quanto o da outra concessionária...

25/08/2008

o ano em que faremos contato (2010)

Viver é fazer escolhas, é optar por uma coisa em detrimento a outra, bla bla bla. Enfim. Entre listas, orçamentos, degustações e muitos cortes, chegamos à incontornável conclusão de que no atual estado de din-din e com as perspectivas que temos, havia apenas dois caminhos possíveis: realizar cortes bruscos (local, tamanho, convidados) ou adiar a data.

Várias coisas pesaram no processo decisório, como o fato de estarmos em plena recuperação financeira, atribulados com outras atividades (eu em busca de emprego, a Lindinha entrando nas etapas finais do curso de Publicidade na UnB) e de não queremos abrir mão de ter as pessoas mais queridas junto de nós nesse rito de passagem.

Sendo assim, a escolha foi meio óbvia: adiar para 2010, quando (dedos cruzados) já estaremos menos enrolados de grana e com perspectivas profissionais mais definidas.

Mas nada de chororô. É um passo atrás para depois dar dois à frente. E enquanto isso ainda há um caminho recheado de degustações, visitas e planos mirabolantes.

Meu consolo (furado, mas consolo é só para não nos sentirmos pior, mesmo) é que o Harry Potter 6 também teve seu lançamento adiado para o ano que vem. Se os caras (que têm um esquema fortíssimo de marketing e prazos bem mais apertados que nós) tomaram a mesma decisão, tenho certeza de que não vamos morrer por esperar mais um pouco :)

04/08/2008

a terrível - e inevitável - hora do buffet

Uma coisa eu pude perceber: degustação nunca começa na hora. De repente não era para começar mesmo - a coisa toda deveria ser feita num mood relax, para se aproveitar a qualidade do serviço, a aparência e o sabor dos alimentos e a dinâmica de cada buffet (até porque aparentemente é o único momento em que isso acontece, já que no dia do casório os noivos mal têm tempo de respirar).

E o engraçado é que em geral, há razão para tudo seguir os horários - muitas vezes as degustações são feitas poucas horas antes de um casamento. O que aliás, me leva à minha segunda constatação: pagar um buffet para um evento seu significa invariavelmente pagar também para outros degustarem (embora eles jurem que não é dessa cota que vem a degustação). O que não é necessariamente ruim, já que nós mesmo comemos às custas dos eventos dos outros antes de contratar os serviços. Então fica meio naquela lógica de trote de faculdade: você leva no 1º semestre e depois se diverte aplicando nos outros pelos 7 ou 9 semestres seguintes.

Mas cortando a divagação e voltando ao assunto: tendo ou não motivos para começar na hora, nenhum da degustações a que fomos foi pontual. Então sempre rola aquela espera, cujo gelo ocasionalmente é quebrado com conversas sobre amenidades de outros casais presentes.

E nessa hora percebe-se que esse mundo de casamento e eventos é uma realidade alternativa, um mundo à parte no qual as pessoas falam um jargão próprio que inclui tópicos que possivelmente você nunca ouviu antes: suplás, mesas de demolição (trágico isso, não?), ilhas, empratados, ganache, pasta americana, maquetes. É um lance meio louco, mas ao qual rapidamente se acostuma porque nessas ocasiões não se fala sobre outra coisa.

Desde o último post fomos a umas quatro degustações (a Lindinha foi a mais, depois que não pude acompanhá-lha com a volta às aulas). E vou te contar: é complicado decidir essas coisas. Sempre há um quê, algo que faz diferença, um senão. Na verdade achei mais fácil eliminar opções da lista do que decidir por este ou aquele.

Preço sempre é um diferencial. Depois de tantos orçamentos, descobrimos que a faixa entre R$ 35,00 e R$ 38,00 é bem razoável, mas isso varia muito de fornecedor e do que está incluso em cada opção.

Há também a regularidade das opções e da qualidade. Fomos a um na asa norte há cerca de um mês. Degustação pequena - sete pessoas e a dona. Bons folheados, mas micro-porções servidas muito rapidamente e poucas opções. Depois, dois buffets diferentes em um espaço de eventos em Taguatinga. Um deles bem intencionado, bons garçons e tal, mas com 30% de coisas bem legais e o resto fraco, mediano ou pouco imaginativo. O outro, foi bem ruinzinho: todos canapés que tinham queijos, cremes ou pastas eram totalmente sem gosto (você consegue imaginar um canapé em que a ricota é o sabor dominante? pois é) e o jantar em si era O.K. - do tipo de O.K. "fui no restaurante do bairro e eles têm um molho madeira legal".

Entre um e outro fomos a uma degustação na asa sul que foi altíssimo nível - pratos diferentes, sabores inusitados, muita opção, um cuidado especial com as vasilhas onde tudo era servido - mas no fim das contas o cardápio soou refinado demais - do tipo que assusta as pessoas pelo tom exótico. E ficar de pé a noite toda foi meio sacal, também.

Enfim. Opções, opções... Acho que ainda muito o que olhar daqui para ano que vem. Tou começando a achar que a idéia de fugir para Las Vegas e casar numa capela Elvis/Área 51 não é assim tão má idéia...

11/07/2008

a noite muito louca da pesada do barulho...

... (ou degusta como le gusta na maison mizuno)

Ontem rolou outra degustação. O título extravagante é para combinar com a primeira descrição que me veio à cabeça: "era uma vez a bruxa de blair, mickey mouse e um chef de 12 anos nas intermináveis geleiras abissais da maison mizuno...".

E acredite-me, faria todo sentido.

A história começou com um marca-desmarca-remarca. A degustação estava prevista para dia 02 de julho, depois para dia 1º e na manhã desse mesmo dia desmarcada, ficando adiada para dia 9, uma quarta-feira. Coisas de local e disponibilidade. Lindinha veio para cá para um crepe-galore (que agora é minha quinta especialidade culinária, ficando logo atrás da minha macarronada ao molho de calabreza, bife/batatas/quibes/almôndegas/risoles fritos, salada genérica, abrir lata de atum e pedir pizza pelo telefone) e combinamos de sair cedo para não pegar trânsito na EPTG.

Regra número 1: Brasília em julho é fria pra cacete e a cada ano fica mais fria. Se pretende ir até o Setor de Mansões do Cafundó-Buraco-Way-Onde-Judas-Perdeu-As-Meias-Virando-À-Direita (ou arredores), leve um agasalho. Ou casaco. Ou ambos. E luvas e cachecol. E olha que sou *eu* (a pessoa mais calorenta do mundo) que estou falando.

Chegamos lá muito cedo, o que garantiu algumas horas de morgação antes do jantar ser servido. A degustação foi multi-disciplinar, com representantes de doceiras, banda e fotógrafo, além do buffet em questão (Daisy Gomes Buffet). Foi uma noite interessante e um tanto peculiar, com saldo positivíssimo, a despeito da irregularidade dos vários itens apresentados.

Para começar, a Maison Mizuno em questão. O conjunto é bem 75% - sabe aquele lugar cheio de boas idéias, mas que parece que nenhuma delas foi concretizada direito, e aí o resultado final fica com gosto de esperava mais? Pois é. A entrada do local já é meio mal cuidada: uma pista de paralelepípedos (olhaí, Drica, você já ia gostar: uma estrada de proparoxítonas) que poderia ser bacana mas morreu nas laterais de grama seca e mal cuidada e na falta de uma iluminação decente. Claro, o terreno ao lado da pista é público, mas aqui a questão não é a obrigação de cuidar dele, e sim o interesse em fazê-lo, pela boa impressão do empreendimento.

Chegando à estrutura principal, vê-se uma casa ao lado - casa de morador mesmo, com cachorro latindo e bandeira do Brasil na janela. Ok - qual o ponto de fazer as pessoas rodarem um tempão até um lugar "exclusivo", se no mesmo terreno há duas residências que tiram a privacidade e a exclusividade do lugar?

Passando a entrada, uma descida um tanto íngreme leva até a área principal. Me questiono se tias e avós com pouca firmeza no passo ou convidadas bêbadas de salto agulha sobreviveriam àquela descida, mas aí o problema já não é meu (a primeira vantagem que encontrei em só ter 15% de participação :)

Chegando lá embaixo (e passando por mais um pacote casa-crianças-cachorro) chega-se a uma piscina com uma pontezinha meio nada-a-ver sob um teto com toldo que poderia ter sido melhor escolhido. À direita, um salão de tamanho razoável e mais adiante um gramado espaçoso, que aparece no site decorado para uma cerimônia. Outro detalhe meia-boca: uma bela ponte rústica sobre um laguinho abastecido por... um cano de PVC jorrando água. Putz. Custava cobrir? Tira toda a graça.

O resto do ambiente (salão de festas e lounge) era O.K., mas nada mais que isso. Uma bonita vista de mata atrás do salão principal deu um toque legal mas atraiu convidados inusitados, como uma ratazana que ficou rondando por ali.

E o lugar é muito, muito, muito, muito, muito frio. Caímos na besteira de ficar em uma mesa logo ao lado da piscina, o que deu a sensação de estarmos encostados literalmente numa parede de gelo. Felizmente isso foi compensado pela simpática dupla que sentou à mesa conosco e garantiu boas horas de conversa durante a noite.

A banda também deixou a desejar. É daquelas "bandas-que-gritam" e tinham um quê meio bregão, e ultimamente eu tenho evitado incentivar esse tipo de cultura

As partes legais: o buffet que organizou a degustação é espetacular. Conhecemos o chef e vocês jurariam que ele não tem mais do que 12 anos, todos eles passados dentro da cozinha, provavelmente, a julgar pelo cardápio oferecido - uma mistura de fusion e finger food com algumas sacadas bem legais, como mini-ceasar-salads servidas em tartaletes e uns tomatinhos-cereja com creme de palmito. O jantar em si também foi bem legal, deixando-os em primeiro lugar na minha lista de 15%

O pessoal do cerimonial também agradou muito: simpáticos e amigáveis sem soarem interesseiros. Mas a cereja do bolo foi o serviço de fotografia, que além de ter um preço bem razoável, ofereceu uma alternativa pra lá de legal para ceder as fotos em alta resolução - pedir aos noivos que doem 4 cestas básicas.

Nomes, endereços e telefones, obviamente não guardei nenhuma. Lindinha saiu de lá cheia de folhetos, cartões e informações. Mas vou te contar: esse negócio de organizar o próprio casamento está me saindo mais divertido do que eu tinha imaginado :)

27/06/2008

a dança dos noivos

Outro dia foi o aniversário da minha irmã. 40 anos que foram comemorados por dias, com direito a festa exclusiva em casa de festas e muitas margueritas. Uma delícia. Dancei até me acabar. E entre uma música e outra comecei a pensar na dança dos recém-casados (no caso, eu e o Lindo).

Eu nunca gostei muito de valsa. Não sei se é porque já ouvi muitas vezes em vários casamentos, formaturas, festas de debutantes, mas não gosto. É uma das tradições que tendem a ser eliminadas do casório. Mas a tradição da dança dos recém-casados deve ser mantida. Pero, ¿qué bailamos? Há várias possibilidades.

Podemos dançar o “Créu” para já ir treinando para a lua-de-mel (ih, rimou). Mas eu só chego até a velocidade 4, tá Lindo? Mas tenho disposição e habilidade. O problema de escolher essa música é a Alhandra (vulgo Aixxxxxcom) se empolgar demais e invadir o salão durante a dança dos noivos.

Outra opção seria “Dancing Queen”, do ABBA, pois o Lindo já tem uma coreografia pronta, faltando apenas me ensinar. A música é legal, um clássico da Disco Music, mas corremos o risco das pessoas começarem a desconfiar da masculinidade do noivo. Claro que ser designer, saber o que e fúcsia e ser noveleiro não contribuirão em nada para essa desconfiança. :D

Uma terceira opção seria dançar um tango, uma dança linda e muito sensual, que, quando bem executada, arrepia até o mais frio dos espectadores. O problema dessa opção é ter que fazer umas aulas da dança e isso implicaria um gasto a mais no orçamento.

O que vocês sugerem?


P.S.1: quero deixar registrado que, no aniversário da minha irmã, a Drica dançou o “Créu” até a velocidade 4.

P.S.2: a porcentagem de participação do noivo no casamento já caiu para 15%, porque, segundo Karininha (e até o Ademir), eu estava inflacionando o mercado. Sorry, Lindo. Já foi.


P.S.3: quem estava se queixando de poucas novidades, já tem três novos posts para se divertir durante a tarde inteira.

as primeiras visitas: remix

Cumprindo meus 30% da cota de participação no casório (que já quase caíram para 15%, mas isso é outras história), não fui ao primeiro circuito de visitas mas à noite participei da degustação de um dos locais visitados, o Varandas Park.

O lugar é show, mesmo. Todos muito simpáticos, espaços legais, um lounge de entrada, mesas na varanda, recepção, salão principal, sala cerimonial, boate com decoração e iluminação, balcão para música ao vivo, laguinho com ponte... Some a isso uma tenda com videokê e outra com um Wii, e teremos um casamento-evento-multimídia. Praticamente um Nokia Trends, salvo o fato de que meu celular é Samsung e o da Lindinha Sony Ericsson.

A decoração foi bem pensada, com muitas flores e folhas secas mas sem grandes exageros (na medida em que uma decoração de festa de casamento consegue ser assim-sem-grandes-exageros).

A degustação foi na boate, mas sem tuntistum. Algumas mesas com casais ou casais-mais-adendos. Os canapés e salgados foram para mim o ponto alto: saborosos, leves, variados, sempre com algum toque diferentes. Os de camarão, deliciosos. E usaram bem o potencial de cremes servidos em rechauds para comer com tartaletes (e isso provavelmente foi a coisa mais gay que eu já escrevi numa crítica).

O jantar em si foi bom, porém comum. Achei o arroz particularmente meio seco. Mas para ser sincero, ainda não achei um jantar para rivalizar com o do casamento de Karina e Ademir.

Prós: ambiente legal, equipe atenciosa, espaços variados, alguns diferenciais legais (como a boate), o coquetel de entrada. Contras: o jantar apenas ok, além de ser láááááááááááá no Buracoway. Ah, e não me deram docinho de sobremesa. Absurdo!

Nota geral: uns 9, acho. Por mim continua no topo da lista. E que venha a próxima degustação.

as primeiras visitas

Foi dada a largada.

No último sábado, Paulinha, Karinha e eu fizemos visitas a alguns lugares interessantes para fazer o casório. E essas visitas fizeram tomar uma decisão: assim que ganhar na mega-sena vou abrir um Buffet e uma casa de festa. É a melhor maneira de multiplicar o dinheiro, porque as pessoas não têm noção. Cobram dez milhões de reais para levantar um garfo. E o pior é que o alheiro paga!!!

Whatever. Há alguns lugares bem legais.

Primeiramente, fomos à mansão Country House, bem pertinho da entrada de Águas Claras. O lugar é grande, tem um espaço aberto bem legal para fazer a cerimônia e tem um espaço semi-aberto para a recepção. Eu gostei bastante e, até agora, é o orçamento mais em conta. Eu só preciso conhecer o Buffet para saber se é bom.

A segunda visita foi à Mansão Givanchyr, que deveria ser eliminada só pelo nome. As pessoas, definitivamente, não pediram nem a opinião de um publicitário para escolher o nome do lugar. Mas voltando às características do local, é uma mansão bonita, bem cuidada, as mesas todas novas, com tampos de vidro. E isso é muito importante porque, segundo a Karininha, que é agora especialista em organizar casamentos, isso facilita e até barateia na hora da decoração. Mas achei tudo meio caro lá. Ainda não saiu da lista, mas não está tão bem colocada.

Depois, fomos à mansão Varandas Park. Esta está, até agora, em primeiro lugar na lista. Como o nome já diz, ela é cheia de varandas e, conseqüentemente, muito arejada e clara. Tem uma piscina com uma pontezinha (toque brega do lugar, mas totalmente necessário) e tem uma coisa fantástica: UMA BOATE! Sim. Uma boate, toda escura, com globo, bar e luzes. Amazing! E o melhor é que as pessoas que não quiserem dançar não serão incomodadas pelo batidão da boate e poderão ficar, confortavelmente, em outro ambiente. Eles também têm um Buffet próprio, muito gostoso.

A quarta foi a Maison Chantall, que até o dia das visitas tinha sido a que havia enviado o orçamento mais amigável. O Buffet da Maison é excelente e é o mesmo Buffet do casamento da Karininha. Mas eu achei o local um pouco maltratado e com uma área externa limitada. O chamariz é mesmo o Buffet, que contratado por fora fica bem mais salgado (sem querer fazer nenhum trocadilho), mais ou menos R$ 12,00 a mais que a média do mercado.

A última visita foi feita à Casa Flor, que é muito bonita, novinha, mobiliário impecável, espaço aberto para a cerimônia super romântico, mas: salão pequeno e proprietária antipática. Está em último lugar na lista, principalmente pelo último “mas”.

Cheguei a duas conclusões:
1) Se as pessoas me derem descontos por cada gerúndio mal utilizado, caso com dinheiro no bolso.
2) Ainda teremos que peregrinar muito para fazer uma coisa legal sem ter que assaltar um banco.


No próximo sábado faremos o circuito Lago Sul para ver no que vai dar.

17/06/2008

o fazer e o sonhar

Dizem que a melhor parte de qualquer projeto de vida é planejar. Você fica imerso em possibilidades, viaja imaginando esta ou aquela opção, repassa mentalmente cada cena mil vezes.

Pode ser que isso tenha lá sua parcela de verdade. Mas eu acredito na cadência das coisas e em como tudo tem sua hora e lugar para acontecer. Não falo de predições místicas, mas de timing; por melhor que seja poder pensar em todos os jeitos diferentes e interessantes de se concretizar algo, tudo acabaria no vazio se uma hora ou outra isso não for trazido ao mundo real.

Todo dia surgem novas idéias, viagens, lucubrações, cenas mirabolantes, idéias divertidas. A maioria delas será lembrada com muito riso, a dois ou com amigos, nos anos vindouros; tenho certeza, daquelas de coração.

Mas sabe o que será realmente divertido e compensador nessa história toda? Fazer isso tudo acontecer. Seja como for.

16/06/2008

as primeiras idéias

Hoje há uma infinidade de opções de cerimônias. Temos as temáticas, as tradicionalíssimas, as diurnas, as noturnas, aquelas que duram três dias, enfim, é possível fazer tudo o que você imaginar. Mas quando o dinheiro é curto, a lista de opções fica reduzida ou, pelo menos, mais dependente da criatividade.

Eu e o Claudio queremos fazer alguma coisa que seja mais a nossa cara, que tenha a ver com a gente. Claro que algo de tradicional vai ter, pois o casamento é uma tradição. Mas queremos dar nossa cara à cerimônia/comemoração. Nossa primeira idéia foi fazer a comemoração numa casa de festas de crianças (tipo Kid Time, Fun House, Taco Boom, etc.). A gente iria se divertir muito, com certeza. Pensamos até em pedir uma piscina de bolinhas para adultos. Mas como a lista começou a crescer demais, está difícil achar uma casa dessas que comporte todo mundo.

Então, depois de pensar em várias opções, decidimos algumas coisas que queremos fazer caso o orçamento nos permita:

1 – Cerimônia diurna
2 – Num domingo
3 – Tenda com um videokê
4 – Tenda com um wii

As cerimônias que acontecem durante o dia exigem menos glamour que as que ocorrem à noite. Isso reflete no orçamento. Além do mais, cerimônias diurnas têm um ar mais romântico e, dependendo do lugar, até bucólico.

Aos domingos não há concorrência e há descontos. Como é um dia pouco concorrido, os serviços costumam oferecer condições especiais a fim de conseguir mais clientes para esses dias. É também mais fácil conseguir o local em cima da hora, pois quase ninguém casa aos domingos.

Videokê e wii. Música e jogos. Preciso explicar mais alguma coisa?


Aceitamos sugestões. Aceitamos também pagamento, das casas de festa citadas, pelo merchandising. Se quiserem colaborar com os salgadinhos e os refrigerantes, tá beleza. :D