27/06/2008

a dança dos noivos

Outro dia foi o aniversário da minha irmã. 40 anos que foram comemorados por dias, com direito a festa exclusiva em casa de festas e muitas margueritas. Uma delícia. Dancei até me acabar. E entre uma música e outra comecei a pensar na dança dos recém-casados (no caso, eu e o Lindo).

Eu nunca gostei muito de valsa. Não sei se é porque já ouvi muitas vezes em vários casamentos, formaturas, festas de debutantes, mas não gosto. É uma das tradições que tendem a ser eliminadas do casório. Mas a tradição da dança dos recém-casados deve ser mantida. Pero, ¿qué bailamos? Há várias possibilidades.

Podemos dançar o “Créu” para já ir treinando para a lua-de-mel (ih, rimou). Mas eu só chego até a velocidade 4, tá Lindo? Mas tenho disposição e habilidade. O problema de escolher essa música é a Alhandra (vulgo Aixxxxxcom) se empolgar demais e invadir o salão durante a dança dos noivos.

Outra opção seria “Dancing Queen”, do ABBA, pois o Lindo já tem uma coreografia pronta, faltando apenas me ensinar. A música é legal, um clássico da Disco Music, mas corremos o risco das pessoas começarem a desconfiar da masculinidade do noivo. Claro que ser designer, saber o que e fúcsia e ser noveleiro não contribuirão em nada para essa desconfiança. :D

Uma terceira opção seria dançar um tango, uma dança linda e muito sensual, que, quando bem executada, arrepia até o mais frio dos espectadores. O problema dessa opção é ter que fazer umas aulas da dança e isso implicaria um gasto a mais no orçamento.

O que vocês sugerem?


P.S.1: quero deixar registrado que, no aniversário da minha irmã, a Drica dançou o “Créu” até a velocidade 4.

P.S.2: a porcentagem de participação do noivo no casamento já caiu para 15%, porque, segundo Karininha (e até o Ademir), eu estava inflacionando o mercado. Sorry, Lindo. Já foi.


P.S.3: quem estava se queixando de poucas novidades, já tem três novos posts para se divertir durante a tarde inteira.

as primeiras visitas: remix

Cumprindo meus 30% da cota de participação no casório (que já quase caíram para 15%, mas isso é outras história), não fui ao primeiro circuito de visitas mas à noite participei da degustação de um dos locais visitados, o Varandas Park.

O lugar é show, mesmo. Todos muito simpáticos, espaços legais, um lounge de entrada, mesas na varanda, recepção, salão principal, sala cerimonial, boate com decoração e iluminação, balcão para música ao vivo, laguinho com ponte... Some a isso uma tenda com videokê e outra com um Wii, e teremos um casamento-evento-multimídia. Praticamente um Nokia Trends, salvo o fato de que meu celular é Samsung e o da Lindinha Sony Ericsson.

A decoração foi bem pensada, com muitas flores e folhas secas mas sem grandes exageros (na medida em que uma decoração de festa de casamento consegue ser assim-sem-grandes-exageros).

A degustação foi na boate, mas sem tuntistum. Algumas mesas com casais ou casais-mais-adendos. Os canapés e salgados foram para mim o ponto alto: saborosos, leves, variados, sempre com algum toque diferentes. Os de camarão, deliciosos. E usaram bem o potencial de cremes servidos em rechauds para comer com tartaletes (e isso provavelmente foi a coisa mais gay que eu já escrevi numa crítica).

O jantar em si foi bom, porém comum. Achei o arroz particularmente meio seco. Mas para ser sincero, ainda não achei um jantar para rivalizar com o do casamento de Karina e Ademir.

Prós: ambiente legal, equipe atenciosa, espaços variados, alguns diferenciais legais (como a boate), o coquetel de entrada. Contras: o jantar apenas ok, além de ser láááááááááááá no Buracoway. Ah, e não me deram docinho de sobremesa. Absurdo!

Nota geral: uns 9, acho. Por mim continua no topo da lista. E que venha a próxima degustação.

as primeiras visitas

Foi dada a largada.

No último sábado, Paulinha, Karinha e eu fizemos visitas a alguns lugares interessantes para fazer o casório. E essas visitas fizeram tomar uma decisão: assim que ganhar na mega-sena vou abrir um Buffet e uma casa de festa. É a melhor maneira de multiplicar o dinheiro, porque as pessoas não têm noção. Cobram dez milhões de reais para levantar um garfo. E o pior é que o alheiro paga!!!

Whatever. Há alguns lugares bem legais.

Primeiramente, fomos à mansão Country House, bem pertinho da entrada de Águas Claras. O lugar é grande, tem um espaço aberto bem legal para fazer a cerimônia e tem um espaço semi-aberto para a recepção. Eu gostei bastante e, até agora, é o orçamento mais em conta. Eu só preciso conhecer o Buffet para saber se é bom.

A segunda visita foi à Mansão Givanchyr, que deveria ser eliminada só pelo nome. As pessoas, definitivamente, não pediram nem a opinião de um publicitário para escolher o nome do lugar. Mas voltando às características do local, é uma mansão bonita, bem cuidada, as mesas todas novas, com tampos de vidro. E isso é muito importante porque, segundo a Karininha, que é agora especialista em organizar casamentos, isso facilita e até barateia na hora da decoração. Mas achei tudo meio caro lá. Ainda não saiu da lista, mas não está tão bem colocada.

Depois, fomos à mansão Varandas Park. Esta está, até agora, em primeiro lugar na lista. Como o nome já diz, ela é cheia de varandas e, conseqüentemente, muito arejada e clara. Tem uma piscina com uma pontezinha (toque brega do lugar, mas totalmente necessário) e tem uma coisa fantástica: UMA BOATE! Sim. Uma boate, toda escura, com globo, bar e luzes. Amazing! E o melhor é que as pessoas que não quiserem dançar não serão incomodadas pelo batidão da boate e poderão ficar, confortavelmente, em outro ambiente. Eles também têm um Buffet próprio, muito gostoso.

A quarta foi a Maison Chantall, que até o dia das visitas tinha sido a que havia enviado o orçamento mais amigável. O Buffet da Maison é excelente e é o mesmo Buffet do casamento da Karininha. Mas eu achei o local um pouco maltratado e com uma área externa limitada. O chamariz é mesmo o Buffet, que contratado por fora fica bem mais salgado (sem querer fazer nenhum trocadilho), mais ou menos R$ 12,00 a mais que a média do mercado.

A última visita foi feita à Casa Flor, que é muito bonita, novinha, mobiliário impecável, espaço aberto para a cerimônia super romântico, mas: salão pequeno e proprietária antipática. Está em último lugar na lista, principalmente pelo último “mas”.

Cheguei a duas conclusões:
1) Se as pessoas me derem descontos por cada gerúndio mal utilizado, caso com dinheiro no bolso.
2) Ainda teremos que peregrinar muito para fazer uma coisa legal sem ter que assaltar um banco.


No próximo sábado faremos o circuito Lago Sul para ver no que vai dar.